sexta-feira, 8 de março de 2019

Dia Internacional da Mulher:Indicando Livros Darklove


Fala pessoal!Como vocês estão?Espero que bem.E hoje é um dia extremamente especial.Além de ser sexta (maravilha!) hoje também é o dia delas....elas que nos inspiram,nos ensinam e tornam o mundo um lugar melhor e mais compreensível.É claro que só podia estar falando de vocês,mulheres.Vocês que são a força do mundo,que são o equilíbrio necessário e o amor em meio a tantas situações complicadas
Esse dia é de vocês assim como os outros 364 dias do ano.
Em homenagem,revolvi indicar 5 livros da coleção Darklove da editora Darkside.Pra quem não conhece,o selo Darklove é dedicado exclusivamente a livros escritos por mulheres,com personagens femininas extremamente bem representadas.
Vamos conhecer as indicações?






A Guerra Que Salvou A Minha Vida
Kimberly Bradley
Darkside


Ada tem dez anos (ao menos é o que ela acha). A menina nunca saiu de casa, para não envergonhar a mãe na frente dos outros. Da janela, vê o irmão brincar, correr, pular – coisas que qualquer criança sabe fazer. Qualquer criança que não tenha nascido com um “pé torto” como o seu. Trancada num apartamento, Ada cuida da casa e do irmão sozinha, além de ter que escapar dos maus-tratos diários que sofre da mãe. Ainda bem que há uma guerra se aproximando.

Os possíveis bombardeios de Hitler são a oportunidade perfeita para Ada e o caçula Jamie deixarem Londres e partirem para o interior, em busca de uma vida melhor.

Kimberly Brubaker Bradley consegue ir muito além do que se convencionou chamar “história de superação”. Seu livro é um registro emocional e historicamente preciso sobre a Segunda Guerra Mundial. E de como os grandes conflitos armados afetam a vida de milhões de inocentes, mesmo longe dos campos de batalha. No caso da pequena Ada, a guerra começou dentro de casa.

Essa é uma das belas surpresas do livro: mostrar a guerra pelos olhos de uma menina, e não pelo ponto de vista de um soldado, que enfrenta a fome e a necessidade de abandonar seu lar. Assim como a protagonista, milhares de crianças precisaram deixar a família em Londres na esperança de escapar dos horrores dos bombardeios.









Rastros de Sangue:Jack,O Estripador
Kerri Maniscalco
Darkside


O assassino mais perigoso da história espera por você Combine a astúcia de Sherlock Holmes com a determinação de Lia, a heroína das Crônicas de Amor & Ódio. Pronto, você já tem uma pista de quem é Audrey Rose, a detetive protagonista de Rastro de Sangue: Jack, o Estripador. Prepare-se para acompanhá-la pelos becos sombrios de Londres neste romance policial com grande pesquisa histórica. Você nunca mais vai encarar a era vitoriana do mesmo jeito após devorar este lançamento da DarkSide Books. 

Audrey Rose não é a típica donzela inglesa do século xix. Quando ninguém está vendo, a jovem realiza autópsias no laboratório de seu tio, contrariando a vontade de seu pai e todas as expectativas da sociedade. Ela pode não saber fazer um penteado elaborado, mas faz uma incisão em Y num cadáver como ninguém. Seus estudos em medicina forense a levam na trilha do misterioso Jack, cujos assassinatos brutais derivados de uma terrível sede de sangue amedrontam a cidade. E Audrey Rose, empoderada desde o berço, quer fazer justiça às vítimas - ​​mulheres sem voz e marginalizadas por uma sociedade extremamente sexista. Na companhia de Thomas Cresswell, o aprendiz convencido e irritante de seu tio, ela decide seguir seus instintos e os rastros de sangue do notório assassino. Afinal, nenhum homem foi capaz de descobrir sua identidade. Esse é um trabalho para uma mulher.









Leve-Me Com Você
Catherine Ryan Hyde
Darkside


August Shroeder é um professor de ciências desacreditado e um alcoólatra em recuperação. Todos os anos, seu destino nas férias de verão é o mesmo: a estrada. Em seu trailer, ele percorre quilômetros e mais quilômetros nas rodovias para visitar os belíssimos parques e reservas naturais. Seu plano era visitar o Parque Nacional Yellowstone com seu filho, Phillip, mas agora não há ninguém no banco do passageiro — apenas um punhado de cinzas guardado no porta-luvas, em uma garrafa de chá carregada de significado. 

Quando o trailer quebra, August busca conserto na oficina mais próxima. Mas, além do motor home pronto para seguir viagem, ele sai de lá com dois garotos a tiracolo — seus novos companheiros nessa road trip — e a chance de repaginar uma viagem que tinha tudo para ser melancólica e permeada por lembranças doloridas.









O Último Adeus
Cynthia Hand
Darkside


O Último Adeus é narrado em primeira pessoa por Lex, uma garota de 18 anos que começa a escrever um diário a pedido do seu terapeuta, como forma de conseguir expressar seus sentimentos retraídos. Há apenas sete semanas, Tyler, seu irmão mais novo, cometeu suicídio, e ela não consegue mais se lembrar de como é se sentir feliz. 

O divórcio dos seus pais, as provas para entrar na universidade, os gastos com seu carro velho. Ter que lidar com a rotina mergulhada numa apatia profunda é um desafio diário que ela não tem como evitar. E no meio desse vazio, Lex e sua mãe começam a sentir a presença do irmão. Fantasma, loucura ou apenas a saudade falando alto? Eis uma das grandes questões desse livro apaixonante. 

O Último Adeus é sobre o que vem depois da morte, quando todo mundo parece estar seguindo adiante com sua própria vida, menos você. Lex busca uma forma de lidar com seus sentimentos e tem apenas nós, leitores, como amigos e confidentes.









A Noiva Fantasma
Yangsze Choo
Darkside


Certa noite, meu pai me perguntou se eu gostaria de me tornar uma noiva fantasma...

1893. Li Lan é uma jovem que recebeu educação e cultura, mas que vive sem grandes perspectivas depois da falência de seus pais. Até surgir uma proposta capaz de mudar sua vida para sempre: casar-se com o herdeiro de uma família rica e poderosa. Há apenas um detalhe: seu noivo está morto.

A Noiva Fantasma é o surpreendente romance de estreia de Yangsze Choo, a escritora de ascendência oriental que está encantando fãs por todo o mundo.

Por mais fantásticas que pareçam, as noivas fantasmas ainda resistem até hoje em parte da cultura asiática. A prática, que chegou a ser banida por Mao Tsé-Tung durante a Revolução Cultural, foi muito frequente na China e na Malaia (hoje Malásia) no final do século XIX. O casamento era usado para tranquilizar um espírito inquieto, e garantir um lar e estabilidade para as mulheres que diziam sim a maridos já falecidos. É claro que elas tinham um preço alto a pagar, e com Li Lan não seria diferente.









Inferior é o Car*lho
Angela Saini
Darkside


Existem alguns “fatos” sobre as diferenças entre os sexos que nós crescemos sabendo. Homens são fortes, durões, mais inclinados à promiscuidade e melhores ao estacionar carros. Mulheres são mais sensíveis, menos intelectuais, não tão favoráveis ao sexo casual e são melhores cuidando da família. Certo? 

Errado.

Defendidas há séculos por evidências superficiais — e enraizadas em nossa sociedade sexista —, essas visões parecem naturais, imutáveis e até mesmo legítimas, chegando, inclusive, a se perpetuarem em nosso vocabulário. Porém, ao serem examinadas de perto, não se sustentam. Em Inferior é o Car*lhø, lançamento da linha Crânio da DarkSide® Books, a jornalista britânica Angela Saini convida você a esquecer tudo o que sabe sobre as diferenças entre os sexos e embarcar em uma jornada esclarecedora sobre as mentiras e meias-verdades que a ciência propagou ao longo dos últimos séculos. 

As primeiras páginas já surpreendem ao resgatar uma troca de cartas ocorrida na era vitoriana entre Caroline Kennard, destaque no movimento feminista em uma cidadezinha de Massachusetts, nos Estados Unidos, e o naturalista inglês Charles Darwin. “Certamente acredito que as mulheres, conquanto, em geral, superiores aos homens [em] qualidades morais, são inferiores em termos intelectuais, e parece-me ser muito difícil, a partir das leis da hereditariedade (se eu as compreendo de forma correta), que elas se tornem intelectualmente iguais ao homem”, escreveu o autor de A Origem das Espécies em uma negação de tudo pelo que o movimento de mulheres lutava à época — e segue lutando até hoje. A srta. Kennard não hesitou ao enviar uma resposta inflamada que dizia: “Deixe que o ‘ambiente’ das mulheres seja semelhante ao dos homens, e com as mesmas oportunidades, antes de julgá-las, com justiça, intelectualmente inferiores a eles, por favor”.

São pensamentos como o de Darwin que Angela Saini questiona em Inferior é o Car*lhø. Jogando luz sobre pesquisas controversas focadas nas diferenças entre os sexos — e não nas similaridades —, resultados de estudos tendenciosos que não incluíram a outra metade da população e até mesmo o machismo impregnado em laboratórios e universidades, ela investiga o mito de que homens e mulheres são fundamentalmente diferentes em sua biologia, mostrando como traçar essa linha nos afeta não apenas individualmente, mas também como sociedade.

Com diligência e uma linguagem objetiva, a jornalista apresenta em cada capítulo um recorte na história da ciência que difundiu o mito de que mulheres são inferiores, viajando o planeta para entrevistar cientistas, pesquisadores e especialistas e obter sempre os dois lados da história. A edição brasileira homenageia o trabalho da artista gráfica e ativista Barbara Kruger, e conta também com a introdução da professora de teoria literária e pesquisadora Heloisa Buarque de Hollanda, que publica em breve um livro sobre a quarta onda do movimento feminista.












Então gente,gostaram das indicações?O último livro foi um bônus porque acredito que representa muito dessa força feminina que muitas pessoas infelizmente tentam diminuir.Nem vou entrar no mérito política porque não é o objetivo do blog,mas ver como o feminismo é diminuído pelo poder público e até mesmo pelas próprias mulheres é triste.Como disse Mario Sergio Cortella:o feminismo não é o contrário do machismo.O feminismo prega igualdade de gêneros,o que é mais do que justo.Muitas mulheres trabalham tanto ou mais que homens e ainda hoje acabam recebendo salário menor.Algo está muito errado e precisamos refletir sobre isso.
Pra você homem que acha certo tratar mulher como objeto,acha normal bater em mulher...reflita.Machismo não é demonstração de poder,é idiotice.Violência contra a mulher não é demonstração de poder,é desrespeito e é crime.

Falando um pouco mais sobre as indicações,dois desses livros me marcaram bastante pela carga emocional presente nas histórias:A Guerra Que Salvou A Minha Vida e O Último Adeus.Por sinal esse segundo foi uma leitura que me destruiu muito aos poucos,mas foi uma destruição necessária para nos fazer pensar mais além,sem julgamentos ou amarras,um exercício fundamental também de empatia e respeito.
A Guerra Que Salvou A Minha Vida,vocês já sabem:é um dos meus livros da vida.A história da Ada é bem pesada,mas é algo que nos fazer refletir bem no fundo em nossas atitudes e nas coisas mais simples da vida.Apenas leiam porque é uma história que vai conversar muito com vocês.

Galerinha por hoje então é só,fiquem com essas indicações de livros maravilhosos,escritos com muita sensibilidade,empoderamento e competência,mas acima de tudo:muito amor e respeito!
Me contem quais desses vocês já leram,quais pretendem ler e quais livros de escritoras vocês me indicam pra melhorar ainda mais minha estante.
Vou indo nessa gente,nos vemos na próxima postagem!
Feliz dia de vocês sempre mulheres!
Grande abraço!






Crédito das imagens
Skoob
Lady Driver

1 comentários:

Babi Bueno disse...

Dessa lista eu só tive a oportunidade de ler "A guerra que salvou a minha vida " e sou apaixonada por esse livro.Estou interessada em 3 livros dessa lista ,sem falar que também quero o "A guerra que me ensinou a viver"para reencontrar a Ada

Beijos
Meu mundinho quase perfeito

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